domingo, 21 de novembro de 2010

[Blogueiro Convidado] Memória Tubo: Vem fazer Gluglu

Depois de um tempinho, o Memória Tubo esta de volta! E  como não poderia deixar de ser mais especial do que nunca, porque estreamos hoje a sessão “Blogueiro Convidado”, onde periodicamente amigos blogueiros vão postar suas opiniões, suas sinas, seus desejos, ou simplesmente suas saudades da tv.

O convidado de hoje é ator, cantor, cinéfilo e autor do Coffee with my best friend's Blog! Deixo você nas mãos do meu querido amigo Zequi Ramos e seu delicioso bom gosto pelos programas dos anos 90! Divirta-se!

QUANDO AS PORTAS SE ABREM

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Nos anos 90, a televisão brasileira ficou infestada de apresentadoras infantis. Ninfetas, loiras, com voz irritante e com a polpa da bunda à mostra; a gente passava a manhã assistindo aquela baboseira, esperando o próximo desenho e desejando um belo café da manhã.

A Xuxa era (é?) a rainha dos baixinhos; a Mara Maravilha era quente, a Angélica ainda era criança e, naquela época, ela não tinha tanta graça. Depois veio a Eliana dedinhos, a Mariana(e), a Jaqueline, entre outros.

Existiam programas infantis legais... e educativos (apesar de, hoje em dia, isso parecer contraditório). O “Mundo da Lua”, “X-Tudo”, “Glub Glub” e todo o arsenal da TV Cultura são exemplos de que nem tudo foi perdido naquela década.

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Mas, por mais excitante que seja falar disso tudo, o tema deste artigo ainda não é sobre isso! A primeira idéia era falar sobre o Cocktail (SBT), do Miele. E o Vilson até ficou animadinho! Aquilo sim era um bom programa! Que guri não ficou até mais tarde acordado para assistir escondido ao programa de TV, só pra ver o tal momento do strip-tease (que, diga-se de passagem, nunca veio)? Aquela mulherada com regata branca, e um cara com espingarda espirrando água, pra descobrir a senha não-sei-do-que era bastante inspiradora!

Nem tanto “Amor estranho amor”, nem tanto “Castelo Rá-tim-bum”, um cara com boné virado para o lado, meias coloridas e um “desassossego”constante, era uma alternativa para quem queria sair da mesmice. E eis que finalmente chego ao assunto! A PORTA DOS DESESPERADOS, da Oradukapeta!

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3 PORTAS, 2 MONSTROS, 1 PRÊMIO.

A probabilidade de ganhar na Mega-Sena parecia bem maior do que ganhar uma bicicleta! E veja só: além de você não ganhar o presente, você podia ganhar um susto! E como toda criança gosta de pregar uma peça, promover um susto e fazer uma molecagem, a Porta dos Desesperados era uma brincadeira de criança na TV. Não era um game nem nada, era só tensão e efeitos (algo que a maioria dos programas de TV perdeu, ultimamente).

 

O maior lance era depois da pergunta ao maior estilo Silvio Santos: “Você quer trocar a porta?”. Putz, que dúvida! E então vinha a primeira lição: “A chance de perder é sempre maior do que a de ganhar!”image

Depois da escolha, abria-se uma das portas não escolhidas. E  sempre vinha um monstro! A segunda lição era: “Não perca a esperança!”. O jogo, agora, era fifty-fifty. Ganhar parecia mais fácil até a dúvida ser posta em prática! “Você quer trocar a porta?” vinha como uma nova lição: “Não cante vitória antes do tempo!”. E, após os minutos de tensão, a porta escolhida era aberta. Às vezes vinha monstro, às vezes prêmio. E em cada porta aberta, as chances de vencer ou perder eram iguais. Como na vida.

por Eziquiel Ramos

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